Raul Perez 1944 - 2008
Raúl Manuel Perez nasceu em Lovelhe (Minho).
Em 1972 tem a sua primeira exposição individual, na Galeria São Mamede em Lisboa, onde apresenta imagens do seu Diário Onírico. Adere em 1973 ao grupo Phases, em Paris, e no ano seguinte o grupo expõe no Museu Van Esene. A partir desta data participa regularmente em exposições individuais e colectivas em Portugal e em diversos países.
Exposições:
1972 Exposição individual de trinta imagens do seu Diário Onírico, na Galeria de São Mamede (Lisboa).1974 Participa, integrado no grupo Phases, numa exposição realizada no Museu Van Esene. (Bruxelas). 1975 Exposição O Cadáver Esquisito, sua exaltação, seguido de pinturas colectivas, comemorativa do 50º aniversário do movimento surrealista de Paris, realizada na Galeria Ottolini, (Lisboa).1976 Participa, integrado no grupo Phases, na exposição surrealista internacional Marvelous Freedom Vigilance of Desire, organizada pela revista surrealista norte-americana Arsenal, Galeria Black Swan, (Chicago).1977 Participa, em Amesterdão, numa exposição organizada pela revista surrealista Brumes Blondes, a convite do seu editor, o poeta Laurens Van Krevel. Participa na primeira exposição do grupo Phases realizada em Portugal: na Galeria da Junta de Turismo da Costa do Sol, (Estoril); no Museu Machado de Castro, (Coimbra): e na Sociedade Nacional de Belas Artes, (Lisboa). Expõe pinturas e desenhos na Galeria da Junta de Turismo da Costa do Sol, (Estoril). 1978 Participa na exposição Imagination lnternationale Ausstelung Bildnerischer Poesia, realizada no Museu de Bochum, (RFA). Participa na exposição de homenagem ao poeta António Maria Lisboa, organizada por Cruzeiro Seixas, na Galeria da junta de Turismo da Costa do Sol, (Estoril). 1979 Expões 15 pinturas na Galeria Dois, (Porto); e na Galeria Tempo, (Lisboa). 1980 Participa na exposição Papeles Invertidos, realizada na Sala de Arte e Cultura, (Santa Cruz Tenerife – llhas Canárias). 1981 Expões pinturas e desenhos na Galeria da Junta de Turismo da Costa do Sol, (Estoril). Participa na exposição icono-biográfica Três Poetas do Surrealismo: António Maria Lisboa, Pedro Oom e Mário Henrique-Leiria, organizada por Mário Cesariny, na Biblioteca Nacional, (Lisboa). 1982 /84 /85 Expões pinturas na Galeria de São Mamede, (Lisboa). 1986 Participa na exposição O Fantástico na Arte Portuguesa Contemporânea, que se realizou no Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, (Lisboa). Participa na exposição do património de pintura e escultura da Caixa Geral de Depósitos, integrada nas comemorações do bicentenário do Ministério das Finanças.1988 Expõe pinturas na Galeria de São Mamede, (Lisboa). 1991 Expões pinturas na Galeria Holly, (Lisboa).1992 Expõe pinturas e desenhos na Galeria de Constância, (Constância).Participa na exposição organizada pelo grupo surrealista de Madrid, Salamandra, no Estúdio Âncora, (Madrid).1994 Expõe pinturas na Galeria Degrau, (Porto).Participa na Primeira Exposição do Surrealismo ou Não, na Galeria de São Mamede, (Lisboa).2003 Participa com Cruzeiro Seixas na exposição “As mãos são a Paisagem que nos olha” na Galeria São Mamede. 2004
Participa com Cruzeiro Seixas na exposição “As mãos são a Paisagem que nos olha” na Galeria São Mamede. Participa na exposição “O Surrealismo Abrangente – coleção particular de Cruzeiro Seixas na Fundação Cupertino de Miranda em V. N. de Famalicão.2005
Expõe pinturas com Carlos Calvet e Cuzeiro Seixas, na Livraria Ler Devagar; participa na exposição “O Surrealismo Abrangente – coleção particular de Cruzeiro Seixas, SNBA e Convento de São José em Lagoa.2006 Fernando Lemos e o Surrealismo, Centro das Artes Casa das Mudas, MAdeira; exposição retospectiva na Fundação Cupertino de Miranda (VN de Famalicão).2009 Importante exposição de pintura e desenho no Museu coleção Berardo (centro Cultural de Belém). Volta a expor pinturas na Galeria São Mamede.
Ilustrou diversas obras entre elas: capa do romance de Julien Gracq “Le Chatêau d’Argol”, capa da primeira edição holandesa de O Banqueiro Anarquista, de Fernando Pessoa, capa do romance de Julien Gracq “Les Rivages des Syrtes”, todas editadas pela Editora Meulenhoff, (Amsterdão).