Eurico Gonçalves 1932-2022
Nasceu em Abragão, em Penafiel. Pintor, professor e crítico de arte, membro da AICA. Eurico Gonçalves, em 1950/51, escreveu e ilustrou narrativas de sonhos, textos automáticos e poemas, compilados em quatro cadernos manuscritos hoje parcialmente recuperados em edição de luxo.
Desde 1964, tem publicado artigos de divulgação e estudos sobre a Expressão livre da Criança, o Dadaísmo, o “Zen” e a Pintura-Escrita. Em 1966/67, foi bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, em paris, onde trabalhou com o pintor Jean Degottex. Em 1972 prefaciou uma importante decisão de pintura de Henri Michaux, em Lisboa. Desde 1972, é membro dos Corpos Directivos da SNBA.
LER +/-Em 1971 foi distinguido com uma Menção Honrosa do prémio da Crítica de Arte portuguesa, subsidiado pela Soquil. Em 1998 foi-lhe atribuído o prémio de Pintura Almada Negreiros, subsidiado pela Fundação Cultural Mapfre Vida.
Está representado no centro de Arte Moderna na Fundação Calouste Gulbenkian em Lisboa, nos museu de castelo Branco e Estremoz, na Fundação Cupertino de Miranda em Famalicão, na Culturgest e em muitas Colecções Particulares.
É autor dos seguintes livros: “A pintura das crianças e nós – Pais, educadores e Professores”, Porto, Porto Editora, 1977; “A arte descobre a criança”, Amadora, Raiz Editora, 1991; “A Criança descobre a arte” (4 volumes), Amadora, Raiz Editora, 1991-93, Narrativas de sonhos e textos automáticos”, S.I., Edições Prates, 1995.
Expondo desde 1954, Eurico Gonçalves participou em numerosas exposições colectivas de arte moderna portuguesa e internacional, designadamente: I Bienal Internacional de Desenho “LIS’ 79”; Festival Internacional de Pintura, em Cagnes-sur-Mer (França), 1980; XVII Bienal Internacional de São Paulo (Brasil), 1983; “Um rosto para Fernando Pessoa” CAM/F. Gulbenkian, 1985; “Le XX ème au Portugal”, entre muitas outras.