Henrique Silva 1933
Nasceu em Paredes, Douro. O Município da sua terra natal homenageia-o, desde há alguns anos, atribuindo anualmente um prémio nacional de pintura com o seu nome. Educado no Colégio Barão Nova Sintra, no Porto, licenciou-se em Artes Plásticas na Universidade de Paris VIII, tendo sido bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian de 1962 a 1966. Trabalhou em França com Vieira da Silva e Arpad Szenes e no período 1975-77 integrou os colectivos de difusão vídeo Mon OEil, Paris. Produziu numerosos vídeos sobre Ecologia e Meio Ambiente,foi membro fundador do Cinematógrafo Cooperativa de Cinema, da Associação Nacional de Artistas Plásticos, da Academia José Moreira da Silva, da Pedra a Pedra – Centro de Estudos e Trabalho da Pedra, do nstituto Superior de Economia Social, todos no Porto, e da Associação Projecto – Núcleo de Desenvolvimento Cultural, Gondar, Vila Nova de Cerveira.
LER +/-Professor no Ensino Superior Artístico, durante anos dirigiu as Oficinas de Gravura da Cooperativa Arvore,no Porto. Dedica-se actualmente sobretudo ao design de mobiliário em pedra e metal. A sua obra está representada em numerosas colecções oficiais e privadas, nomeadamente: Museu de Arte Moderna,Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto, Ministério da Cultura, Lisboa e Câmara Municipal de Matosinhos.
Da sua actividade videográfica, destacam-se os filmes Georges o Crítico e Ensaio de Ritmo |) 979), fsrudos Para o Imaginário e 80 000 (1980), Série Macho Latino, Lotilóquio TV Para Programa Ver e Holograma (19B4).
Militante cooperativista, Henrique Silva participou nos anos 80 em diversos seminários e reuniões internacionais em Portugal, na Polónia, na Bélgica e na Grécia.
Como gráfico e ilustrador, participou nas obras colectivas Declaração Universal dos Direitos do Homem |19B5), eça e os Maias Cem Anos Depois|1989) e Eunice |1990|, e em Casa, Quinto e liais Virtudes |1990], de Mário Cláudio |)990), Torre de Menagem |1986) e Diário de Arnsberg [1996), ambos de José Viale Moutinho. Muitas vezes membro de júris e comissário de exposições.
Henrique Silva expõe individualmente desde 1965, ano em que se iniciou na Galerie Katacombe, em Basileia [Suíçaj.
Desde então apresentou as suas obras em Paris (Galerie Jacob), Porto (galerias Árvore, Pinacoteca, Alvarez Dois, Símbolo, Roma e Pavia, Café dês Arts, e Cordeiros, Sala Maior), Zurique (Ealerie Burgdorfer),Lisboa (galerias Tempo, Imprensa Nacional, Sociedade Nacional de Belas-Artes), Viana do Castelo [Galeria Barca das Artes], Setúbal Casa de Bocage), Biblioteca Municipal de Paredes, Centro Cultural de Freamunde,etc.
As amostragens colectivas de que este pintor fez parte vêm já de 1969, na galerie uragon, Paris,sendo presença frequente, como pintor e gravador,nas grandes exposições nacionais e colectivas em Estados Unidos, Bélgica, Brasil e Canadá.
Foi diretor da Bienal Internacional de Arte de Vila Nova de Cerveira entre 1995 e 2007 onde dirigiu o ateliê livre da I, II, III e IV Bienal.
É diretor do curso de Artes Plásticas e Multimédia na Escola Superior Gallaecia e autor do livro “Diários – entre a angústia e a afirmação”, edição do Atelier Gondar (2012). Atualmente dirige o Atelier de Gondar – Centro de Investigação Arte e Design, em Vila Nova de Cerveira.
Encontra-se representado em várias coleções particulares da Europa, Estados Unidos, Canadá e Japão.