Jorge Pinheiro 1931
Nasceu em Coimbra. Em 1963 concluiu o Curso Superior de Pintura da Escola Superior de Belas-Artes do Porto, onde exerceu funções docentes até 1976, ano a partir do qual foi professor da Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa.
Colabora com arquitectos e paisagistas, ilustra livros infantis. Como ilustrador recebeu o Certificado de Honra do International Board on Books for Young People.
Viajou, em 1966, por Inglaterra, Holanda, Bélgica, Suíça, França, Itália e Espanha, com bolsa da Fundação Calouste Gulbenkian.
Em 1968 forma com Ângelo de Sousa, Armando Alves e José Rodrigues o grupo “Os Quatro Vintes” com o qual se apresenta em exposições em Portugal e no estrangeiro.
É um dos fundadores da Cooperativa Árvore.
Desde meados dos anos 60 até aos anos 80, Jorge Pinheiro abandona a figuração e dedica-se a uma intensa e persistente pesquisa abstracta geométrica.
Nos anos 70 abandona esta pesquisa e retoma a figuração com a série Reis eivada de sarcástico humor de evidente comentário político.
PRÉMIOS:
1954 – Menção Honrosa SNBA. 1969 – Medalha de Prata Cinquentenário da Morte de Amadeo de Souza-Cardoso. 1970 – Menção Honrosa do Prémio Soquil. 1973 – Certificat of Honour – The International Board of Young People (prémio obtido pela ilustração do livro “O Príncipe que guardava ovelhas” de Luísa Dacosta, Livraria Figueirinhas, Porto, 1971). 1981 – Prémio da “III Exposição Nacional de Gravura”, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 1983 – Prémio de Aquisição “I Exposição Nacional de Desenho”, Cooperativa Árvore, Porto. 1989 – Prix du Gouvernement Princier de Mónaco, Mónaco. 1991 – Prémio da Bienal das Caldas da Rainha, Caldas da Rainha. 2003 – Prémio AICA, Lisboa.
Expõe regularmente desde 1958, individual e colectivamente.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS:
1993 – “Retórica do Indizível”, Cooperativa Árvore, Porto. 1994 – “Retórica do Indizível”, Casa da Cerca – Centro de Arte Contemporânea, Almada. 1995 – “Anamnese”, Galeria Arte Periférica, Lisboa e Galeria Degrau Arte, Porto; “Solus Ipse”, Galeria Palmira Suso, Lisboa. 1996 – “Solus Ipse”, Galeria Municipal de Arte Trem, Faro e Museu Municipal Dr. Santos Rocha, Figueira da Foz; “Era uma vez uma Princesa”, Galeria Gomes Alves, Guimarães; “A Eternidade Agora” (org. Cooperativa Árvore), Cadeia da Relação, Porto. 1997 – “O sono de Eros”, Galeria Palmira Suso, Lisboa. 1998 – “O sono de Eros”, Arco´98, Galeria Palmira Suso, Madrid. 2002 – “Anos 60 e 70”, Galeria Palmira Suso, Lisboa; “Jorge Pinheiro ” Exposição Antológica -, Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa. 2003 – “Jorge Pinheiro”, O Lugar do Desenho – Fundação Júlio Resende, Gondomar. 2004 – “Jorge Pinheiro – Os Lugares do Desenho”, Palacete Viscondes de Balsemão, Porto; “O Jogo da Macaca”, Galeria Palmira Suso, Lisboa. 2007 – “Com Pathos”, Galeria Palmira Suso, Lisboa; “Desenhos Anos 60 e 70”, Galeria Gomes Alves, Guimarães. 2008 – “A Não-Figuração nos Anos 70 – Trabalhos Escolhidos”, Galeria João Esteves de Oliveira, Lisboa.2009 – Exposição “Coisas Várias” Jorge Pinheiro. 2010 – “Realmente Real”-Escultura.
COLECÇÕES:
Banco Espírito Santo; Caixa Geral de Depósitos, Lisboa; Casa Museu Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante; Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa; Colecção EDP, Lisboa; Fundação Luso-Americana Para o Desenvolvimento, Lisboa; Fundação Ilídio Pinho, Porto; Governo Civil do Porto, Porto; Millennium/BCP, Lisboa; Ministério da Cultura, Lisboa; Museu Berardo, Fundação Berardo, Sintra; Museu Nacional de Arte Contemporânea ; Museu do Chiado, Lisboa; Museu Nacional de Soares dos Reis, Porto; Museu de Serralves, Fundação Casa de Serralves, Porto.