Rui Aguiar
Nasceu no Porto. Licenciou-se em Engenharia Química-Industrial. Entre 1971 e 1973 prestou serviço na Marinha, nos Açores. Ligado à actividade cultural açoriana foi um dos sócios fundadores da galeria Teia e force impulsionador das galerias Degrau (Terceira) e Francisco Lacerda (S. Jorge).
Expõe regularmente desde 1972, em mostras individuais e colectivas. De 1988 a 1989 desenvolveu uma investigação plástica como bolseiro da Fundação Gulbenkian. Está resepresentado em diversas colecções e museus, nomeadamente a Wassenhoven Coilection – Bruges; Laiit Kala Akademi – Nova Deli; Museu do Desenho de Estremoz; Secretaria de Estado da Cultura – Porto; Câmara Municipal de Matosinhos; Museu de Arte Contemporânea – Fundação de Serralves; Colecção da Caixa Geral de Depósitos; Centro de Arte Moderna – Fundação Calouste Gulbenkian. Participou em mais de uma centena de exposições colectivas e fói premiado várias vezes.
A sua actividade artística não se esgota na pintura. Iniciou-se como cenógrafo em 1983, com o Pé de Vento, companhia a que esteve ligado durante mais de dez anos. Colaborou ainda com os grupos Kallandraca (Galiza), Théâtre Poéme (Bruxelas) e o Bando (Lisboa).
No campo da ilustração, o seu nome surge essencialmente associado à editora Afrontamento, onde criou e colaborou na colecção de poesia, desde 1979.
A obra de Rui Aguiar é marcada, como salientou Joaquim Matos Chaves, pela investigação de materiais usados em bruto, oriundos de outras áreas de actividade. Para lá de um trabalho de colagem, a estruturação das peças a partir de linhas e outros elementos geométricos, é notória na sua obra. O despojamento e a contenção podem considerar-se outras características de um trabalho cuja abordagem é pouco facilitada.
EXPOSIÇÕES INDIVIDUAIS:
1972 – Desenhos e (colagens e Pinturas, Ponta Delgada, Cooperativa Sextante. 1973 – Objectos e Colagens, Angra do Heroísmo, Galeria Degrau. 1979 – Colagens de Rui Aguiar, Lisboa, Galeria Opinião. 1980 – Colagens de Rui Aguiar, Porto, Cooperativa Árvore. 1981- Colagens, Lisboa, Casa da Comuna. 1982 – Rui Aguiar, Porto, Galeria JN – Terra Sigillata – Acfueologia de um poema Intervenção Plástica sobre um manuscrito de Mário Cláudio, Porto, Cooperativa Arvore. 1983 – Rui Aguiar, Lisboa, S.N.B.A. 1984 – Rui Aguiar, Matosinhos, Salão do Turismo, Casa de Chá da Boa Nova. – Pinturas e Colagens, Vila Nova de Cerveira, Galeria da Pousada de D. Dinis. – Pinturas e Colagens, Viana do Castelo, Galeria Barca d’Artes. 1985 – Porto, Galeria Roma e Pavia. – Lisboa, Clube 50 Espaço A. 1987 – Fragmentos de Paisagem (Pintura e Instalarão) Rui Aguiar, Porto, Cooperariva Arvore. 1988 – Para uma reinvenção da paisagem. Porto, Galeria Nasoni. – Para uma reinnnção díi paisagem, Matosinhos, Galeria Augusto Gomes. 1990 – Rui Aguiar – Trabalhos de 1988/89, Porto, Cooperativa Árvore. – Rui Aguiar, Porto, Galeria Quadrado Azul. – Rui Aguiar – Trabalhos de 1988/89, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian.1991 – Trabalhos de 1988/89, Bruxelas, Galerie Dobras Bical. – Rui Aguiar, Ribeira Grande, Pontilha Associação Cultural da Ribeira Grande. 1992 – Porto, Cooperativa Árvore. 1993 – Porto, Galeria Quadrado Azul. 1994 – Açoriana, Bruxelas, Galerie Debras Bical. – Açoriana, Bruges, Galeria Amphora Finippon. – Navegando para Sul, Porto, Galeria Por Amor à Arte. 1995 – A Ceia, Porto, Cooperativa Árvore. 1996 – Circularidade, 88-89, Porco, Minimal Arte Contemporânea. 1998 – Rai Timor e Outros Avistamentos, Vila Nova de Cerveira, Galeria Projecto. 1999 – Trinta Outubros de Guerra, Vila Real – Arquivo Distrital, Mirandela – Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes, Porto – Casa das Artes. 2000 – Derivadas da Figura em ordem à Paisagem, Porto, Galeria Por Amor à Arte. – Derivadas da Paisagem em ordem à Figura, Porto, Cooperativa Árvore. 2001 – Rui Aguiar, Porto, Galeria Dário Ramos.